A maior virtude do trabalho é a compensação. Quanto mais determinado e focado um grupo for, mais ele será recompensado por isso. Sendo assim, oriunda da compensação, surge a confiança, importante para empolgar o grupo e ratificar o fato de o trabalho está gerando resultado. Contudo, quando inflacionada, a confiança não é, digamos, “bem vinda” visto que em doses exageradas, ela pode ultrapassar a barreira da empolgação e transformar-se em relaxamento.
Daí que entra aquela palavrinha-chave, e ela se chama c-a-u-t-e-l-a. A cautela entra na historinha para interromper o “oba oba” e direcionar a equipe para o seu objetivo. Vale ressalvar que no dicionário futebolístico a palavra cautela não quer dizer medo, muito menos retranca ou algo do tipo. Cautela significa imposição. O Aurélio Gremista é claro nesse ponto. Faz-se necessário impor nosso jogo de maneira a prevenir que o feitiço vire contra o feiticeiro. Dentro das quatro linhas devemos mostrar quem é o dono da casa e quem realmente manda no pedaço. Respeito é bom e todo mundo gosta. Desse modo é exigir o respeito e não tolerar gracinhas para com o anfitrião.
Novamente, a confiança depositada na gurizada é grande fazendo com que a melhor torcida do Brasil confie na molecada. Contra o Kléber Pereira Santos, o time pode provar novamente sua força. Só apanha quem dá a cara, só vence quem entra no ringue.
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