Parece nome de filme. Mas é o título mais propício, não tão somente pela virada do jogo. Mais pela virada de atitude e o mais importante: virada de respeito. Era simples. Depois do maior GRE-nal do século XXI ter virado o pior de todos eles, não tinha mistério, aquela frase clichê de que “só a vitória interessa” possuía mais veracidade do que qualquer outra. Com toda essa expectativa de mudar para ganhar, o comandante gremista parece ter atendido aos pedidos e esculachou geral. Seis mudanças. Não importava se o motivo era lesão, suspensão ou bola, o time ganhou outra cara. Nós, depois de 27 rodadas sendo um dos poucos no Brasil a dizer a escalação de cor, de Victor a Marcel, passamos a vislumbrar um outro time.
E sabe qual foi a principal mudança? A MÉDIA DE IDADE. Um pouco mais de 20 anos, possuíam em média os jogadores gremistas. Sete deles oriundos dos juniores. O que antes era temido por Celso Roth, contra o Botafogo virou um trunfo. Tudo era uma questão de referencial., o que antes era visto como imaturidade, inexperiência e inocência em um piscar de olhos transformou-se em energia, disposição, vontade e garra. A juventude substituiu a perda do foco e pelo jeito deu resultado.
O jogo teve alguns destaques. Dentre eles, o primeiro é um guri de 18 anos, abusado e com uma estrela do tamanho do Sol. Douglas Costa correspondeu. Um gol, uma assistência, dribles, passes... Caiu de vez nas graças da torcida e do Brasil. Em segundo lugar, é só um lembrete: não é porque Morales não marcou que ele não será útil. El Chengue deu um trabalho danado para defesa adversária, encheu o saco do André Luis que não parava de agarrá-lo, ganhou quase - para não dizer todas – pelo alto, escorou para Douglas fazer o gol. Balançar a rede parece ser uma questão de tempo. Em seguida seria um ultraje não falar de Réver. Em um time cuja idade era baixa, o zagueirão portou-se como adulto. Jogou muito. O gol vem coroar e firma o que já se vê desde que ele pisou no Olímpico.
Por fim, o grande destaque é você, torcedor. Sim, você que não para de acreditar, que não se abalou com os 4x1, que na boa e na ruim ama o Grêmio. Apoiar quando tá tudo bem é fácil, quero ver quando nas piores... e nisso damos show! Segue a briga. Estamos vivos. Imortais. Cuidado.
Observação: só para acabar com o chororô, ok? Dá uma olhada nisso aí:
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