quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Gremismo Esquizofrênico

Eu não quero o Celso Roth comandando o Grêmio em 2009. A biografia do cara é de um loser. Só tem fracasso. Não importa qual time ele tenha dirigido, as campanhas são lamentáveis. Sem contar a fama de "cavalo paraguaio" e "retranqueiro" que o indivíduo possui há séculos. Continuar com o Roth para a Libertadores é dar um tiro no próprio pé.

Manter o Celso Roth no comando do Grêmio é o primeiro passo para conquistar a Libertadores em 2009. O trabalho deve ter sequência, bem como a filosofia aplicada pelo treinador. Além disso, a familiarização entre o elenco e o treinador pode ser muito importante para unir o grupo em prol dos seus objetivos. É com o Roth que devemos ficar.

Como que o a diretoria não enxerga que o Roth vai afundar o Grêmio? No início de 2008 estávamos invictos, foi só ele entrar e, instantaneamente, fomos eliminados do Gauchão e da Copa do Brasil. Detalhe, respectivamente, para um time da segunda e outro da terceira divisão. Vexatório! Azar não foi, o nome disso é incompetência.

Apesar do começo não ter sido dos melhores, o Roth mostrou uma grande capacidade de superação. Quando assumiu, o elenco era limitado e não dava para fazer muita coisa. No momento em que alguns reforços chegaram, ele acertou o time e passamos a liderar o campeonato brasileiro. Além de superar uma situação adversa, mostrou que é um cara competente.

Tudo bem, o time deu uma engatada e lideramos o campeonato, sim. Mas foi só os reforços de agosto chegarem, umas suspensões e lesões acontecerem que o nosso amado técnico começou a inventar moda. Mudava jogador de posição, botava gente em campo que não era nem para estar no banco, inventava esquemas... ou foi coincidência a queda de rendimento acontecer logo no segundo turno?

Creditar o descenso de produção da equipe na segunda parte do campeonato ao técnico é estupidez. Claramente os jogadores acomodaram-se com a liderança folgada. A produtividade do time foi de uma disparidade absurda em relação ao primeiro turno. Dava para perceber a frustação do Celso Roth pelas más apresentações e consequentemente também com os resultados negativos. Graças a ele conseguimos recuperar alguns pontos e nos manter na disputa do título.

O nome do responsável pelo tri-campeonato fugir de nossas mãos começa com Celso e termina com Roth. Quantas vezes ele quis inventar no segundo turno? Substituições, escalações, declarações. Para variar, não deu certo. Tínhamos um time extremamente competitivo, no entanto, era só o treinador meter o dedo que descíamos a ladeira rumo às derrotas. Um treinador assim não pode continuar à frente do Grêmio.

Se existe algum responsável direto pela magnífica campnha no Brasileiro de 2008, o nome dele é Celso Roth. Pegou um time sem grandes astros, com uma folha salarial baixa e com ogadores limitados, lembrados mais pelos fracassos no passado. Conseguiu, mesmo assim, montar um time que disputou o título até a última rodada. Ele está de parabéns pelo que fez no campeonato e merece essa renovação.

Além de conseguir perder o campeonato mais fácil da história, esse treinador me vem com a história de aumento salarial devido a uma auto-valorização. Faça-me o favor. É ele quem deveria pagar o Grêmio por trabalhar lá. A diretoria devia entrar na Justiça pedindo que nos fossem devolvido cada centavo gasto com ele no ano de 2008.

A diretoria tem que agilizar o processo de renovação do contrato do Celso Roth para 2009. O aumento que ele pede do salário deve acontecer, afinal, todo o Brasil possui um novo conceito sobre o treinador e sua valorização é justa. Se é de gosto dos dois renovar, que o façam. Rápido, rápido, rápido. Não marquem bobeira e renovem logo. O recado serve tanto para a diretoria quanto para o próprio Roth.

Tá bom, vamos admitir que ele conduziu direitinho o Grêmio na campanha do vice-campeonato brasileiro em 2008, mas alguém vê o Roth campeão da América em 2009? O cara nunca ganhou nada e apesar de toda a expectativa gerada no transcorrer desse ano, morremos na praia e ficamos em segundo lugar. Eu quero é um treinador com cara de campeão, com currículo e bagagem, que saiba armar um time, que consiga dar um nó na cabeça do treinador adversário. E, sinceramente, o Roth não se encaixa no perfil.

A campanha do campeonato brasileiro deste ano só comprova que o Roth mudou. E para melhor. Mantê-lo no comando da equipe será um sinal de lucidez, até os próprios jogadores credenciaram ao Roth a total superação das expectativas neste ano. Renovar será um passo importantíssimo. Começar o trabalho do zero, ainda mais para a disputa da Taça Libertadores, é extremamente arriscado.

Fora Roth!

Fica Roth!

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