terça-feira, 23 de setembro de 2008

Se somos assim, não é por acaso.

Apesar de o momento não ser o melhor, é na frase estampada em uma das faixas do Olímpico que tiramos forças para reverter a situação que vivenciamos no momento. O Grêmio teve a temida queda de produção. Justificativas pintam por todos os lados: declarações dos adversários, acomodação no topo, a balela da “corda esticada”, estudos e perseguições inimigas, entre outras afirmações meramente com o intuito de desmoralizar e inferiorizar a feérica campanha que fazemos. No entanto, o que caracteriza um campeão é a capacidade de cair e levantar no menor ínterim possível. Nada melhor que fazer isso quando tudo e todos estão secando e agourando o Grêmio. Temos o histórico de nos reerguer em circunstâncias desfortúnias e não será dessa vez que iremos nos abster. Se somos assim, não é por acaso.

Porém, não devemos fazer tempestade em copo d’água. Há doze laboriosas rodadas alcançamos, por mérito, a liderança. Depois desse jogo, doze, também, será o número de jogos que nos restam até o fatídico fim do campeonato, com igualdade de confrontos dentro e fora do Monumental. Temos três – irrisórios ou não, a ótica diverge-se nessa questão – pontos de vantagem sobre o vice-líder. Houve, indiscutivelmente, uma caída de rendimento do time gremista, mas quem não teve? O que devemos trabalhar é o encurtamento desse período. Devido ao fato, técnico e a diretoria se encontraram para uma discussão pacífica sobre o momento, fundamentalmente, analisando as opções e variações que terão de ser feitas visando à volta do bom futebol apresentado pela equipe anteriormente no 1º turno em detrimento da dita previsibilidade que aflige nosso time. Celsão vai ter que suar para deixar o nosso tricolor inopinado. É bom se apressar porque se ficar o bicho come, mas se correr fico na dúvida se o bicho pega.

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