terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ação e Reação.

Ser líder é complicado. Indubitavelmente, manter-se no topo não é uma das tarefas mais fáceis. Por ter somente o céu acima de sua cabeça, você descuida-se por alguns pífios segundos de suas pernas e lá estão os adversários para passar uma rasteira e te derrubar no chão. Mas ao mesmo tempo, é tanto o receio de cair que às vezes são mantidos por demasia os olhares nas pernas e esquece-se o fato de que olhar pra frente é um fator significativo para manter-se em pé. Contudo, como vovó já dizia: é errando que se aprende. A frase pode soar clichê, mas sua veracidade não a deixa entrar em desuso.

A tarefa incumbida a Celso Roth após a queda de produção de tornar o time imprevisível foi atendida. Nos treinos da semana esquemas, substituições e vários testes foram feitos visando alcançar a fórmula perfeita e, finalmente, chegou-se ao gran finale. Tcheco voltará a reger a orquestra gremista; segundo pede a lógica, Jean entra no lugar de Pereira, machucado; Souza cederá a vaga para Orteman, junto a ele, entrará em campo a esperança dos volantes voltarem a desempenhar sua primazia; Ânderson Pico retorna ao lugar do qual nunca devia ter sido tirado; “El Ciclón” – Perea para os mais íntimos – regressa cheio de vontade e confiança para balançar a rede de Galatto; com Reinaldo e André Luís (?) suspensos, surge a perfeita oportunidade para Richard “El Chengue” Morales estrear com o manto tricolor. É para ficar de olho.

Em 2007, dois jogos, duas guerras. Mais no sentido literal do que futebolístico da palavra. No primeiro turno, três pênaltis, muita reclamação e uma vitória, segundo nós, justa, segundo eles, não tão justa assim. Mas quem vive de passado é museu...

A hora de reagir é agora. A 3ª Lei de Newton e a necessidade imediata de resposta ratificam e engrandecem o momento. Não é hora mais de esperar sentado no barco e boiar na água, e sim de fazer o vento soprar a nosso favor.

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