O Grêmio cedeu. Cedeu a tudo aquilo que falam desde o minuto seguinte daquele 7x1. Todas as teorias conspiratórias pró-derrotismo gremista se confirmaram. Embasamento não faltava para ratificar o que todos sempre disseram. Tiros eram dados para todos os lados atingindo o técnico e o time. O Roth foi taxado de cavalo paraguaio, retranqueiro e teimoso. O time era visto como operário e sem estrela. O resultado dessa fórmula só daria ao Grêmio o status de time fadado ao insucesso.
Bravamente lutamos contra o conceito que tinham sobre o Grêmio. Todos juntos: jogadores, técnicos, diretoria e torcida. Durou um tempinho e aí parece que simplesmente desistiram. O Brasil conseguiu enfiar o rótulo de cavalo-paraguaio-que-morrerá-na-praia-porque-o-time-é-limitado goela abaixo. O campeonato, apesar da liderança, foi oscilante. A batida começou morna, ficou frenética, caiu em descenso e agora parece estar soterrada. Ficou crítica a situação. Agora é tudo ou nada. Será muita ousadia alguém, seja quem for o sujeito, vestir a camisa tricolor, e extraordinariamente desistir de alguma coisa. Seja ela qual for. O título brasileiro, então, melhor nem comentar.
O supra-sumo da petulância por parte daqueles pretendem desistir e podem fazer algo para reverter a situação é conseguir dividir um sentimento que nasceu para ser uno. A causa pede singularidade e não disparidade. Aqueles que sempre acreditaram se dividem. Parte da torcida parece não ter mais a vaidade de ostentar a certeza de que quando o assunto é Grêmio, nada é impossível. Sinceramente, confesso que estou dividido também. Mas não entre o certo e o duvidoso que é o amor ao Grêmio ou entre a certeza e a incerteza de um título. Estou com a pulga atrás da orelha com uma questão: se aqueles que estão dentro de campo realmente querem sem campeões. Há somente uma maneira de responder. Devem saber do que estou falando...
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