Chama o Freud para entender o escarcéu que se passa na parte azul de Porto Alegre. No momento em que mais precisam de serenidade, coesão e equilíbrio, ninguém parece fazer questão de mostrar que os parafusos estão apertados. Nem torcida, nem dirigente, nem ninguém. Absolutamente NINGUÉM está com a razão.
A torcida tem o direito de cobrar, mas que o faça no estádio. Vaie, fique de costas, xingue, até mesmo não vá, se for o caso. Mas não dê uma de destemperado. Invadir o treino para protestar é coisa de gente desocupada, que em vez de estar trabalhando vai atrapalhar quem de fato trabalha. Você já viu um advogado perder uma causa e ter seu escritório invadido? A relação torcida-time não é uma via de duas mãos, muito menos um serviço cujo cliente deverá sempre sair satisfeito. Sabe-se muito bem que não será toda vez que o time corresponderá com as expectativas. Infelizmente. Seria muita utopia crer que Perea acerte a metade dos chutes que ele dá, acreditar que o Tcheco meterá a bola na forquilha após uma cobrança de falta cheia de confiança ou prever que o Douglas drible os onze jogadores adversários e entre no gol com bola e tudo. Vale protestar, cobrar, incentivar (se quiser), só não vá jogar merda no ventilador. Para piorar, o sucessor da cadeira presidencial vem falar o que acontecerá com o Roth ao término da competição caso ele vença ou não. Melhor que não falar é saber a hora ficar calado. Já basta o Odone com as declarações juvenis pré GRE-nal.
Depois de toda essa masturbação psicológica, resta apenas ao Roth e seus comandados demonstrarem que tem gente lúcida no Grêmio, ainda. Essa é uma das muitas esperanças que ainda temos o direito de ter.
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