Devem estar cansados de ouvir. Nós não. A cada vez que se torna necessário repetir a frase, pode ter certeza que mais um capítulo da Imortalidade foi escrito. Pode ser repetitivo e entediante tecer qualquer tipo de comentário, mas não se pode negar quão divertido é ver todo o Brasil dizendo que alguma coisa de diferente o Grêmio tem. Apesar de mais uma vez sermos o time fadado ao nefasto e funesto caminho da decepção, novamente contornamos uma situação adversa e mostramos que essa camisa gremista tem sim algo a mais.
Meio difícil falar sobre qualquer aspecto tático ou técnico enquanto raça, garra e vontade imperaram assim como todo e qualquer jogo do Grêmio deve ser. Era simplesmente tudo aquilo que esperávamos há tantos jogos, chegando como um tsunami. Contudo, soaria ultrajante não falar sobre uma zaga que antes do jogo gerava medo, depois do jogo calar a boca de qualquer gremista. Amaral de pequeno a gigante em 97 minutos. Héverton de guri a adulto em 97 minutos. Jean das vaias aos aplausos em menos de 97 minutos (e, sim, ele acertou até mesmo ao ser expulso). Teve gente que até resolveu jogar futebol de novo. Parabéns Rafael, William, Souza, Tcheco. Welcome back!
Agora é se deliciar com os outros gaguejando ao tentar explicar como conseguimos nos manter vivíssimos na disputa do título. O sonho não acabou.
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