Agora é a hora. Quatros jogos, quatro finais. É ganhar ou ganhar. Sem o luxo de depender somente de nossas forças para alcançarmos o título, temos que vencer os jogos restantes e torcer por um tropeço do São Paulo. Em síntese, é vencer TODAS as partidas e secar, secar, secar. Não tem jeito. E convenhamos, o nosso calo é chato. É o tal bicho-papão do futebol brasileiro nos últimos anos e a nós foi incumbida a árdua tarefa de dar uma “basta” nessa hegemonia. Apesar de termos vencido os dois jogos contra o time do Muricy e ter aberto 11 pontos após o segundo jogo, o tricolor paulista chegou. Ou melhor, nós deixamos o São Paulo chegar.
Dois fatos merecem destaque. Enfrentar Vitória e Ipatinga seqüencialmente fora de casa nessa reta final pode atrapalhar. Esta é a visão do pessimista. Entretanto, se você é otimista com certeza enxergará que jogar a última partida no Olímpico pode ser crucial para o Tri. Outro ponto a ser notado é o maior propagador de esperança. Jogar contra três times que não aspiram a nada mais no campeonato – Coxa, Vitória e Galo – e com um time que tem muita chance de jogar já rebaixado – Ipatinga – pode ser “mamão com açúcar” (e ao mesmo tempo perigoso). Enquanto a tarefa do São Paulo de confrontar três equipes que lutarão até a última rodada para escapar da degola – Figueirense, Vasco e Fluminense – e um time que gosta de jogar água no chopp adversário – Goiás – pode dificultar os passos do SPFC.
Não adianta jogar tarô nem búzios. Não vá ligar para a Mãe Diná nem pro Walter Mercado. Em um campeonato como esse, quem tentou prever ou adivinhar alguma coisa, quebrou a cara. Só se tem uma certeza. Campeão, só no dia 7 de dezembro. Quem? Aí você já está querendo demais.
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