Não iria importar a escalação com a qual o Grêmio fosse jogar contra o Veranópolis, haveria reclamação. A possibilidade de um gremista estar satisfeito com Celso Roth é a mesma de Sandro Goiano passar um jogo inteiro sem fazer falta. Ou seja. Se os titulares começassem a partida, uns diriam que deveriam ter sido poupados. Caso contrário, se os reservas entrassem em campo - o que aconteceu, de fato - outros falariam que deveríamos entrar com força máxima em todos os jogos. Mas assim é o ser humano, o capitalista e o gremista, nunca estão satisfeitos. Sempre querem mais.
Enfim, não dá para descarregar a cólera pela derrota em cima do time que entrou em campo. O fato de nunca terem jogado juntos, como um time, pesou. Assim como o número de guris com a responsabilidade nas costas. Agora desconte uma arbitragem duvidosa e um campo irregular e verás que não foi tão calamitoso assim o placar. E cá pra nós, o verdadeiro teste não foi o dos reservas na quarta, mas será o dos titulares no domingo.
Sem mais delongas, é hora de mostrar quem segura as rédeas do Rio Grande. Domingo é dia de Grenal. Erechim e todo o Brasil render-se-ão ao maior clássico do mundo.
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