quarta-feira, 18 de março de 2009

Gols, no plural mesmo. E segue o planejamento.

Se no domingo a ordem da casa era descansar os titulares da viagem Tunja-POA, para a quarta-feira não haveria justificativas que livrariam Celso Roth de escalar os 11 titulares contra o Zequinha. Com força máxima e em um ritmo frenético: 6x1. Sem dó, nem piedade. De alma lavada pelos zilhões e milhões de gols perdidos contra La U e Chicó.

Pena que partidas atípicas como a de hoje transformam diagnósticos em meras apostas, e qualquer tipo de previsão não pode ser feita. No entanto, a facilidade encontrada não camufla a ótima apresentação de Fábio Santos. Nem as pazes refeitas entre Jonas e a bola. Muito menos esconde o futebol de Léo, que há tempos parecia estar assim mesmo: escondido. Fato finalmente consumado é que o Grêmio voltou. A palavra crise não aparece mais na boca do torcedor. Muito menos da imprensa - expert nisso por sinal.

Tudo isso é um alento. (Apesar da bola aérea - sempre ela - continuar sendo um bicho de 457 cabeças para a nossa defesa e a espinha do torcedor gelar a cada vez que uma bola alçada percorre os ares de nossa área). Erguei as mãos aos céus porque existe Gauchão. Ó glorioso Gauchão! O que seria de nós sem teus jogos que servem de constantes testes? Sem nosso ruralito, faríamos buraco para tapar outros em plena Libertadores. Ainda bem que no Grêmio ninguém menospreza o Campeonato Gaúcho, não é?

E como não deixar de citar a première da noite. No clímax da festa, Juarez satisfazendo a torcida. Repito: Juarez satisfazendo a torcida. Mais uma vez para não deixar dúvidas. JUAREZ SATISFAZENDO A TORCIDA. Botou o Maxi e colheu os frutos. Uma cena que prometemos não nos cansar de ver. Tanto essa de Roth quanto o gol de Maxi.

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