segunda-feira, 30 de março de 2009

Quando o Tango prevalece ao Samba.

Digo logo: não tenho a mínima ideia de quem Juarez irá escalar contra o São Luiz. A incomensurável a aborrecível discussão continua em pauta. Escalar ou não os titulares? Eis a questão. Bom, seguindo o raciocínio lógico-dedutivo, força máxima hoje. Tirando o Alex das Minas Gerais... e é aí que eu queria chegar.

O ataque gremista vive uma crise de abstinência quanto à palavra gol. Jonas e Alex Mineiro parecem ter perdido a trilha, o caminho dele. Estrada essa tão simples para os atacantes andarem, para a dupla tricolor parece ter se transformado em percalço tortuoso. É impressionante, e inquietante ao mesmo tempo: o Grêmio não consegue fazer gols. Uma vez ou outra a bola segue seu rumo natural, mas na granda maioria das vezes, o Grêmio não converte. E não o faz em todos os estilos possíveis e impossíveis. Todos perdem, mas Jonas e Alex Mineiro ultrapassam a cota, enraivecem a torcida e a si mesmos.

Eis que surge o pretexto. A oportunidade perfeita. Faltando uma semana, para o confronto versus o Aurora dentro do Olímpico, temos 3 jogos pelo glorioso Gauchão. 2 deverão ser jogados com os titulares. Jonas está suspenso para o confronto latinoamericano. Alex Mineiro lesiona-se. É a chance de Maxi e Herrera mostrarem que o investimento foi bem polpudo e rendoso. O primeiro, então, nem se fala. Não seria essa a oportunidade de tentar um ataque novo? Jonas e Alex não rendem o esperado. Pior, seus inúmeros gols perdidos já causam ira e cólera da torcida. Herrera é o xodó da torcida. É rápido e aguerrido. Tem a alma castelhana que o torcedor gremista tanto gosta. Maxi é a esperança da torcida. A maior contratação tricolor para a Libertadores. Forte e com presença de área, enche os corações tricolores de expectativa. O momento é esse. 2 jogos para se entrosarem e definitivamente justificarem seus salários e toda ânsia da torcida gremista.

A hora é essa. Podemos ir da abstinência à overdose. Mas antes, teremos de testar. (In)Felizmente, isso passa pelo nosso querido Celso Roth. E vá saber o que se passa pela cabeça dele...

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