No pré-jogo, listando prós e contras, com absoluta certeza, estaríamos diante de uma mar de desfavores. Soaria repetitivo citá-los, mas todos os fatores foram impreterivelmente determinantes para que o Grêmio saísse de Tunja com os 3 pontos na mala. A pressão foi transformada em vontade, ímpeto. As críticas da imprensa tupiniquim serviram apenas para aumentar o rol de motivos para vencer o Boyacá. Sem contar o episódio protagonizados pelo técnico e presidente adversário. No melhor estilo Odone de ser, não tiveram papas na língua para desenfrear comentários mefistotélicos sobre o grupo tricolor e dar aquele 'plus a mais' na determinação gremista.
Confesso que antes da partida temi pelo pior. O Grêmio chegava àquela noite - para variar - com nervos de aço e coração em pura taquicardia. Além do clima hostil proporcionado pela Libertadores em jogos pela América afora, foi trazido de Porto Alegre uma cobrança praticamente imperatória: era vencer ou vencer. A derrota teria o mesmo sinônimo do caos. O técnico cairia. Duvidariam do elenco e da diretoria. Até mesmo do próprio Grêmio haveriam questionamentos. Estaríamos em xeque.
A vitória dá à todos - diretoria, jogadores e treinador - uma merecida trégua. Cada fragmento da institução Grêmio fez por merecer. Celso Roth por finalmente ceder ao 3-5-2 e magistralmente dar nova função para Réver em um esquema à européia. Jogadores que em plena alitutude correram por eles, pelo técnico e principalmente pelo Grêmio. Finalmente, a direção por confiar nos 2 retro citados.
Ventos mais calmos percorrerão o Olímpico daqui para frente. Sem alarde, recuperação no Gauchão e descobrir o que está acontecendo com o pé dos nossos atacantes são nossas prioridades. Celso Roth terá mais calma para seguir o seu tão falado planejamento.
De resto, até a Bolívia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário