Esqueça a má fase do Grêmio. (Isso pode passar). Tente esquecer a arrogância de Celso Roth. (Isso não passa, nem adianta). Esqueça um pouco a direção também. Andrés Kriegers, Dudas Kroeffs, Luizes Onofres Meiras... (Isso sim passa, de 4 em 4 anos). Agora, com a cabeça vazia, finalmente elimine o Gauchão de sua mente. Simplesmente apaguem-no de sua memória. Delete qualquer resquício de campeonatos do Rio Grande do Sul em seu cérebro.
Puf!
Fizeram? Então, pronto. Quarta-feira é dia de Libertadores. Dia de mais uma peleia por terras latinoamericanas. Dia de jogar em Tunja, uma cidade que ninguém saberia da existência caso um tal de Boyocá Chicó não caísse em nosso grupo. É dia de mostrar que o Grêmio está de volta para sua casa: a América. Não existe Campeonato Gaúcho. Podem diamantizá-lo se assim quiserem, não é o nosso desejo neste ano. Nunca foi. Se em algum momento ficamos fulos com o time, treinador ou direção durante o estadual, exigindo que partilhem da mesma revolta que sentimos após uma atuação anêmica, é porque não queremos que ajam dessa maneira na Copa. A indignação é por um Grêmio melhor. Para o 'Grêmio sair campeão'. Em prol desse objetivo, queremos atitude, queremos hombridade. Cantaremos, e em troca desejamos ver a alma castelhana avantajando-se. Apoiaremos, e só pedimos que os jogadores confundam a camisa tricolor com a própria epiderme. Que todos unam-se pelo Grêmio.
E para deixar bem claro: em nosso mundo não existem internacionais, ypirangas, santa cruzes... Vivemos em um lugar chamando América. Um lugar ao qual sempre pertecemos e acostumamos a chamar de nosso.
Gremistas, esqueçam de tudo e de todos. Quarta-feira é dia de Libertadores da América.
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