Desde que ostentamos o rótulo de líder (ou seria alvo?) do Campeonato não víamos alguém tão grudados em nossos pés. A diferença é das possíveis, a menor. Mas “palma, palma, não criemos cânico”. Afinal, pânico é tudo que não podemos ter em um momento delicado como esse. A situação é perfeita para a mídia. Ela tem a faca e o queijo na mão para inventar um estado calamitoso na Azenha visando desestabilizar a serenidade mostrada pelos jogadores e comissão técnica gremista até então. Será ouvido até domingo que o Olímpico vive um Estado de Sítio, iminente de uma catástrofe. Mas separemos os bois da boiada. Cada um no seu quadrado. A imprensa quer ver o circo pegar fogo, problema deles. A única relação que devemos ter é de bloquear os tiros oriundos do jornalismo esportivo brasileiro (lê-se Rio-SP).
Sobre o jogo contra o Atlético Paranaense são possíveis duas óticas discrepantes. Se você não pode ver o jogo, pois estava passando o domingo com a família, possivelmente deve ter visto o Tadeu Schmitt no Fantástico dizendo que o jogo foi um insonso zero a zero e que o tricolor gaúcho continua mergulhado na queda de rendimento. No entanto, se você outorgou para sua mãe que ela não iria ver Domingo Legal porque o jogo do Grêmio iria passar na telinha, evidentemente sua concepção da partida foi divergente.
O jogo era quente. Tinha todos os ingredientes prá ser. A pancadaria de 2007 gerou uma rivalidade surreal entre as equipes. Na verdade, mais para o Atlético cuja torcida parecia ter sangue nos olhos (nem o Keirrison e o Coxa são tão odiados pelos torcedores do Furacão que nem o Tcheco e o Grêmio!). Infelizmente, a linha tênue entre rivalidade e marginalidade gerou uma desnecessária baderna antes do jogo, mas isso faz parte da ala repugnante e desprazível do futebol que não vale a pena ser lembrada.
A partida em si resume-se em uma só palavra: pressão. A torcida rubronegra era motivada pelo som da última vogal. Vaiava o Grêmio, o Tcheco, o árbitro, até mesmo o próprio time. Dentro das quatro linhas, quem pressionava era o Tricolor. E isso vale para os dois tempos. As conclusões gremistas apenas serviram para consagrar aquele que já é consagrado do lado azul de Porto Alegre. O ataque bombardeou o gol, mas Galatto não deixou nada entrar. A pressão do Grêmio e da torcida era tanta que, finalmente, conseguiu o que queria. Se o objetivo se profetizou aí são outros quinhentos. Passados mais de 40 minutos do segundo tempo, Soares leva um carrinho POR TRÁS dentro da grande área caracterizando uma penalidade máxima escandolosa e que o Senhor Alício Pena Júnior fez questão de fingir que não viu, impedindo a vitória do Grêmio. O jogo acabou e o placar ficou engasgado pelo fato de termos jogado muito mais e não conseguirmos o resultado.
Mas a melhor notícia é que o time voltou a funcionar. A engrenagem gremista de novo está pegando no tranco. A atuação, elogiada por Sexy Hot, realmente serviu de parâmetro para perceber que não esquecemos como jogar bola. E esse “jogar bola” a que me refiro é o do nosso jeito, esse mesmo que Deus e o mundo criticam. Agora, temos uma semana de treinamento visando o GRE-nal no fim de semana que vem. Doze rodadas para ouvirmos "É CAMPEÃO!" ou um "morreu na praia". Está em nossas mão decidir o que queremos ouvir no final do ano.
Sobre o jogo contra o Atlético Paranaense são possíveis duas óticas discrepantes. Se você não pode ver o jogo, pois estava passando o domingo com a família, possivelmente deve ter visto o Tadeu Schmitt no Fantástico dizendo que o jogo foi um insonso zero a zero e que o tricolor gaúcho continua mergulhado na queda de rendimento. No entanto, se você outorgou para sua mãe que ela não iria ver Domingo Legal porque o jogo do Grêmio iria passar na telinha, evidentemente sua concepção da partida foi divergente.
O jogo era quente. Tinha todos os ingredientes prá ser. A pancadaria de 2007 gerou uma rivalidade surreal entre as equipes. Na verdade, mais para o Atlético cuja torcida parecia ter sangue nos olhos (nem o Keirrison e o Coxa são tão odiados pelos torcedores do Furacão que nem o Tcheco e o Grêmio!). Infelizmente, a linha tênue entre rivalidade e marginalidade gerou uma desnecessária baderna antes do jogo, mas isso faz parte da ala repugnante e desprazível do futebol que não vale a pena ser lembrada.
A partida em si resume-se em uma só palavra: pressão. A torcida rubronegra era motivada pelo som da última vogal. Vaiava o Grêmio, o Tcheco, o árbitro, até mesmo o próprio time. Dentro das quatro linhas, quem pressionava era o Tricolor. E isso vale para os dois tempos. As conclusões gremistas apenas serviram para consagrar aquele que já é consagrado do lado azul de Porto Alegre. O ataque bombardeou o gol, mas Galatto não deixou nada entrar. A pressão do Grêmio e da torcida era tanta que, finalmente, conseguiu o que queria. Se o objetivo se profetizou aí são outros quinhentos. Passados mais de 40 minutos do segundo tempo, Soares leva um carrinho POR TRÁS dentro da grande área caracterizando uma penalidade máxima escandolosa e que o Senhor Alício Pena Júnior fez questão de fingir que não viu, impedindo a vitória do Grêmio. O jogo acabou e o placar ficou engasgado pelo fato de termos jogado muito mais e não conseguirmos o resultado.
Mas a melhor notícia é que o time voltou a funcionar. A engrenagem gremista de novo está pegando no tranco. A atuação, elogiada por Sexy Hot, realmente serviu de parâmetro para perceber que não esquecemos como jogar bola. E esse “jogar bola” a que me refiro é o do nosso jeito, esse mesmo que Deus e o mundo criticam. Agora, temos uma semana de treinamento visando o GRE-nal no fim de semana que vem. Doze rodadas para ouvirmos "É CAMPEÃO!" ou um "morreu na praia". Está em nossas mão decidir o que queremos ouvir no final do ano.
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