segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Não sou muito de falar

Não sou muito de falar do técnico após uma derrota – apesar de concordar que um pastor pode errar na condução de suas ovelhas. Acredito que a culpa de um resultado negativo nunca deverá cair inteiramente no colo do comandante visto que ele nunca projetará uma derrota nos bastidores do jogo. Ele pode errar na projeção. E isso são outros quinhentos. Mãããs... O Roth ontem não foi bem. Melhor (ou pior), ele foi é mal. A começar pelo começo: William Magrão no lugar do Orteman. Ponto. Pereira estava 100%? Não? Jean começa. Ponto. Segundo tempo, poderíamos aceitar a derrota ou tentar um milagre. Sem o cérebro do time e com três gols de desvantagem, Celso Roth não teve colhões para botar o Grêmio pra frente. Trocar seis por meia dúzia não adianta. No fim, pagou pelos seus pecados.

Não sou muito de falar do árbitro. Por sinal, time que faz merecer o resultado transforma a atuação do juiz em uma opaca e esfumaçada nuvem cinzenta. E foi isso que o Internacional fez. Muito bem, por sinal. Ajudado é claro pelo apagão da defesa gremista. Enfim, as duas faltas que não aconteceram geraram os dois primeiros gols o nosso arqui-rival. A primeira culminou em um rebote livrinho da silva onde caberia facilmente os 2,8 mil torcedores gremistas presentes ali no Beira-Rio tamanha displicência em não ocupar os vazios do campo por parte do sistema defensivo tricolor. Mais tarde, uma tabelinha rápida entre D´Alessandro, Alex e Evandro Rogério Roman botou os colorados de novo na frente. Também teve a confusão onde a caça e o caçador acabaram morrendo abraçados. E como não se lembrar do delicado esbarrão que o goleiro de lá deu no Marcel. Nada de mais né? Ponto pra Roman. Pano pra manga até aí. Poderíamos reclamar disso tudo se não sofrêssemos o terceiro gol em um lance exatamente igual ao gol olímpico do Paulo Baier, duas rodadas atrás – só que dessa vez alguém cabeceou – e se no quarto gol não tivéssemos feito a famosa linha burra de impedimento. Aí somente um “faça-me o favor” mesmo!

E apesar de a minha pessoa não ser muito de falar, quem seria eu - com minha insignificância - para falar do nosso querido presidente Paulo Odone. Nunca iremos esquecer da “máquina” que passamos. Vossa excelência tem que saber a hora de falar e a hora de ficar calado. Quem está por cima, deve sair por cima. Será que ele nunca ouviu que “aquilo que vem de baixo não me atinge”? Pelo jeito, não.

Em vez de ficar falando abobrinha, seria bom o Odone dar uma cachoalhada primeiramente, no Departamento Médico que em nada ajudou o Grêmio dando alta para pacientes que estavam na UTI e, em seguida, no Celso Roth cuja teimosia e previsibilidade fazem lembrar o período em que Juventudes e Atléticos Goianenses matavam o Imortal. Vamos acordar e trabalhar porque ainda dá! Deus ajuda quem cedo madruga. EU AINDA ACREDITO!

Um comentário:

Direito Na Rua disse...
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