Porque eu simplesmente não sei, quero saber e, relaxa, porque eu não tenho raiva se você sabe. Um apagão geral; tático e técnico. A psique que esperávamos que os jogadores e comissão técnica apresentariam não passou nem perto do Canindé. Como que um time que durante a semana obteve massivo apoio de todas as torcidas do Brasil perante a estapafúrdia decisão do STJD conseguindo contornar tal situação com a obtenção de efeitos suspensivos para as sanções, além da toda linda e maravilhosa possibilidade de abrir QUATRO pontos de vantagem há 8 rodadas do fim, consegue apresentar um futebol tão – para não dizer coisa pior – medíocre?
Com o estádio dividido entre almas castelhanas e lusitanas, o jogo tinha tudo para ser mamão com açúcar para o Tricolor. Ué, o Líder versus um time candidato ao rebaixamento, você iria apostar em quem? Até botei o Victor no Cartola FC! Se futebol fosse lógica, 2 x 0 Grêmio, no mínimo, sem dó nem piedade. Para o nosso azar, os raciocínios matemáticos passam bem distante da esfera futebolística. O Grêmio esqueceu simplesmente o que não devia: o foco. STJD’s, Paulo Schmitt’s, suspensões, efeitos suspensivos e eleições (na hora mais que errada, diga-se de passagem) fizeram esquecer que na hora do vamos ver ganha jogo quem come a bola, e não o fato de jogador X ou Y jogar ou não. Ajudar, ajuda. Mas é apenas uma fatia do bolo.
Para corroborar o que disse acima é só perceber que o lance gremista mais perigoso da primeira etapa foi um chute frontal de Pereira – se fosse um cabeceamento tudo bem – que triscou a trave esquerda da Lusa. Só. O resto foi um branco total, neca de pitibiriba. No segundo tempo o barco desandou de vez. Com uma zaga na qual aquele que possuir 1,80m será zoado, o Grêmio toma um gol de cabeça oriundo de escanteio. Para variar. Depois, Rafael Carioca lesionou-se dando lugar a Orteman, que a cada passo que dava para frente deixava um buraco do tamanho daqueles que existem atualmente na Camada Ozônio lá atrás; além do excelente aproveitamento de UM passe acertado. Depois veio o Perea. Nada também. A máquina não funcionava, algum parafuso devia estar solto. Desde o início o Rai e o Bruno Rodrigo anularam os 2 trunfos do Tiozão Roth, respectivamente, Douglas e Morales. Aí o Professor teve que apelar para aquilo que o seu ego/teimosia não o deixou seduzir desde quando assumiu o Imortal, a mudança de esquema. Saca-se um becão e bota o Souza aê. Quem adivinhar o que aconteceu ganha um prêmio! Os defensores bateram cabeça e Edno ampliou. D-E-S-A-S-T-R-E!
Enfim, a liderança está por um mísero pontinho e o confronto direto com o vice-líder acontecerá dentro de duas rodadas. Chega de “somos líderes ainda” (apesar de sermos e ser bom sermos)! É a trilhardésima chance de ampliar a liderança que tínhamos e que mais uma vez esvaiu-se como areia entre nossos dedos. Quinta retornamos à nossa casa. Lá a história é outra. Apesar de estar mais do que na hora de fazermos a história ser igualzinha tanto dentro como fora do Olímpico.
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