Prazer, Grêmio Football Porto-Alegrense.
Durante todo o ano de 2008 não apenas enfrentamos adversários dentro de campo, lutamos contra um preconceito que sempre existiu quando falamos de Grêmio. Chamam-nos de argentinos e uruguaios, falam que nosso futebol é violento e feio. Chegam até a dizer que nascemos no lugar errado. Raça e força não são, nunca foram e nunca serão idiossincrasias do futebol brasileiro. Por isso que há somente um jeito de explicar o Grêmio: somos diferentes. Temos orgulho disso e não hesitamos ao esbravejar que se somos assim, não é por acaso. Durante este ano sempre fomos mais dúvidas do que certeza. Não importa o momento, pode ser no início do ano, após as eliminações do Gauchão e da Copa do Brasil, inclusive na liderança do Campeonato Brasileiro. Apenas dúvidas.
Quando finalmente todos estavam prestes a ter a mais certa das certezas, de que o Grêmio sempre foi uma dúvida, fomos lá e cravejamos que a maior certeza existente é de que somos Imortais. E não porque nunca perdemos, somos porque nunca desistimos!
Contra o Coritiba, teremos não só um time em campo. Se Souza vai continuar na ala, se Amaral e Héverton vão se acostumar na zaga, o que importa? Teremos o Olímpico pulsante, abarrotado de gremistas enlouquecidos por uma camisa que insiste em contrariar qualquer lógica possível. Isso é o que qualquer jogador sempre sonhou. Disputar um título nacional com casa cheia, ainda mais com a única torcida do Brasil que apóia o jogo inteiro, do primeiro ao último segundo de jogo. Só o Grêmio. Porque esse é o Grêmio que cala, é o nosso Imortal Tricolor.
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