Quem não arrisca, não petisca

Uns dizem que é “sorte de campeão”, outros preferem apenas dizer que é sorte, crua. A verdade é que a sorte só acontece para aqueles que dão chance para ela ocorrer. É aquele negócio: quem não arrisca, não petisca. A bola do Tcheco só iria desviar se ele tivesse chutado realmente. O cruzamento do Héverton entrou porque ele procurou bater forte em direção à pequena área. O Grêmio tentou... tentou... tentou... não entrou? Que seja bem-vinda a senhora sorte então. Ou se quiser, podem aceitar também o argumento do Roth que contou com uma mãozinha do Tiger Woods para justificar a tal sorte: “quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”. Tanto faz...

Aquilo que não se pode negar é que a pegada do primeiro turno voltou.Talvez não tenha trazido consigo aquele futebol que acompanhava tal pegada, mas o importante é que o ímpeto e a força se fazem presente novamente. A vitória da semana passada parece ter levantado a moral de um grupo que estava visivelmente abalado. Divisor de águas. Essa pode ser a definição. Tomara que esta fase se perpetue até o último jogo.

Contudo, apesar dos pesares, a rodada serviu apenas para ser diminuir a possibilidade de alcançarmos a liderança. Mas como todo gremista sabe, não ta morto quem peleia, tchê. A caça continua. Bobeia pra tu ver, São Paulo!