sábado, 22 de novembro de 2008

Só o(a) Vitória interessa!

Que o clima é de decisão eu não agüento mais ouvir. De fato, é. Inclusive potencialmente. É a rodada mais complicada das três que restam e consciência todos já têm que tropeçar pode tornar-se sinônimo de “Adeus, tri!”. Claro, então, que no conjunto da obra estava faltando algo. Os ingredientes. Até parece que o único técnico da história do futebol a ser demitido invicto e sem justificativas concretas ia ficar calado logo agora. Também já era esperada a oferta de malas brancas, pretas, azuis, roxas, amarelas, vermelhas e rosas para servir como incentivo para os jogadores fazerem jus ao nome do time. Isso tudo faz parte e, convenhamos, se essas coisas não ocorressem, o futebol não teria a menor graça.


Agora me diz uma coisa. O que o Mancini disse de errado? Ou melhor, o Mancini esteve errado em algum momento? Ele pegou um trabalho que tinha como slogan “começar do zero”, teve sucesso no início dele com o time rendendo relativamente bem, do nada... VOCÊ ESTÁ DEMITIDO! Se não foi dentro de campo, só restam os fatores extra-campo como justificativas para o ocorrido. Como Mancini mesmo declarou, as divergências aconteceram entre ele e um membro da diretoria gremista. Qual ser humano teria sangue de barata o suficiente para admitir que não gostaria de se vingar?


Sobre as malas brancas eu só tenho a dizer que dinheiro nenhum se igualaria ao prestígio de sagrar-se Campeão Brasileiro. Incentivo econômico não chega nem perto do incentivo que uma torcida como a nossa proporciona. Dinheiro nenhum é capaz de comprar um seleto posto de ídolo gremista, de ter a honra de ver o rosto estampando em um trapo da Geral. Suar sangue, como Mancini disse que teríamos que fazer, é o mínimo.

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