domingo, 1 de fevereiro de 2009

O bom hijo à casa torna.

E a novela acabou. E não é d’A Favorita que eu estou falando. Depois de muito cafezinho, finalmente está acertada a volta de Herrera para o Grêmio. Para não ficar fora de moda, o empecilho era a divisão do passe do jogador, afinal, hoje em dia é mais fácil achar pêlo em ovo a obter do que obter a totalidade do passe de alguém. No final do imbróglio, tudo saiu nos conformes e El Hermano está de volta ao Olímpico.

Se antes a torcida estava dividida entre Herreristas e Maxistas, agora com o retorno concretizado, como já é de praxe da torcida tricolor (afinal o que tem de gente cuja chegada lotou o aeroporto e que saiu pela porta dos fundos é sacanagem), existem os confiantes e os desconfiados. A primeira vertente só quer saber do Herrera versão 2008. Moderno e arrojado, a última amostra do produto impressionou os trutas pela rapidez de raciocínio, qualidade da finalização e raça dentro dos relvados. Tudo bem que foi na 2ª divisão, mas deixemos a hipocrisia na gaveta. Algum gremista esperava vê-lo jogando assim? Eu não. Do outro lado da rua, olhos tortos ainda lembram da versão 2006 que dava mais trabalho para o gandula do que para os guarda-redes adversários.


No entanto, se for para dar pitaco nessa história, a ala dos confiantes é a mais forte. Afinal, a probabilidade de haver uma escala progressiva quanto ao produto é maior do que a surpresa de uma regressão. Mas Herrera é assim, Grêmio. Se não for no futebol, vai na vontade.

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