2009 mudou de foco. No início, a discussão girava em torno da viabilização do Tri da América. Contratações, esquemas, rendimento, time titular, time reserva. Inspirávamos e expirávamos Libertadores, exclusivamente. Pensávamos somente nisso. O tempo todo, o tempo inteiro. Atualmente, o única questão que parece imperar no Olímpico é se Roth fica ou sai.
De um lado, a torcida. Sua voz, praticamente uníssona, clama pela demissão de Roth. Cansada da prepotência e arrogância. Do desdém e do despotismo. Cansada de ver Alex Mineiro sem amigos. Caso coubesse à ela a decisão, a cabeça de Juarez estaria em uma bandeja há tempos. Para alguns, instantaneamente após os episódios contra Juventude e Atlético Goianense, em 2008. Para outros, desde o fim do Brasileiro do ano passado. No entanto, para os que ainda lutavam contra o sentimento de repulsa ao comandante, o estopim deu-se no último domingo.
Do outro lado encontra-se a direção. Poderosa, soberana e altipotente. Segundo as vozes dos engravatados do Olímpico, o treinador é absoluto e seu trabalho incontestável. Por lá, todos têm plena convicção de que o cara que comanda o Grêmio é o cara apropriado. Chega a ser inexplicável a fidúcia com que Kroeff e Krieger afirmam que confia no trabalho de Celso Roth. De onde sai tanta certeza assim, ninguém sabe.
No entanto, acima de tudo e de todos no Grêmio está Celso Juarez Roth. O senhor que possui poderes equivalentes ao Moderador de 1824. Aquele que nunca ganhou nada mas segue prestigiado por lá. E o pior: nenhum manda-chuva da cúpula gremista parece ter colhões suficiente para dar baixa na carteira de trabalho de Juarez.
Até quando aturaremos uma direção estática e sem atitude?
Até quando Celso Roth mandará no Grêmio?
Até quando perder Gre-nal será normal?
Até quando jogaremos uma Libertadores no lixo?
A pergunta que não quer calar é: até quando?
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